ARRAIAS
As arraias - ou raias - são peixes fora do desenho clássico, mas da mesma subclasse dos tubarões, dos quais difere pelo formato achatado de corpo e pela localização das fendas branquiais. A boca é transversal, com as narinas entre a boca e a extremidade anterior do rosto. Olhos sem pálpebras. Possuem cauda longa, que, na parte superior, junto ao corpo, apresenta um, dois ou mais ferrões. Visíveis ou não, essas armas estão perigosamente preparadas contra a vítima, homem ou animal, que nelas esbarra ou que perturbe os peixes que as possuem. Ao longo do ferrão, dezenas de pontas recurvadas; assim, esses ferrões serrilhados penetram nos músculos e aí se fixam como anzóis. Nas bases desses pequenos anzóis, estão glândulas que injetam na vítima um veneno violento, semelhante ao das serpentes. Ao contrário das espécies marinhas, que nem sempre têm ferrões, as arraias de água doce possuem ferrões desde seu nascimento e, se de algum modo é danificado, ele se desprende e cresce um novo. As arraias marítimas, de 1,50 m a 1,90 m de comprimento, são relativamente comuns e podem alcançar 4 m.
Hábitos: Normalmente vivem solitárias, junto ao fundo arenoso, ou de pequenas pedras. Podem formar pequenos grupos durante a época da migração. Alimentam-se de moluscos, crustáceos e peixes. Parece que seu formato é consequência de uma adaptação ao meio em que vive: o fundo do mar, onde ficam esparramadas quando repousam horas seguidas. Convém dizer que algumas vezes o ventre não fica em contato com o solo.
Curiosidades: Os ictiologistas criaram especialmente para elas uma ordem, a que deram o nome Hipotremata. Isso quer dizer que o animal tem fendas branquiais no ventre, embaixo, atrás da parte anterior das nadadeiras peitorais.
Onde encontrar: No Brasil, são conhecidas cerca de 30 espécies, encontradas em toda a costa, mais abundantes no litoral sul. Há dezenas de espécies diferentes de arraias em todos os mares tropicais e nos lagos e rios da América do Sul. Nas águas brasileiras encontram-se na subordem Narcobatoidea, a família Torpedinidae, em que há duas espécies de raias elétricas e na subordem Batoidea, as seguintes famílias: Myliobatidae, Mantidae, Pristidae, Rhinobatidae, Rajidae, Dasyatidae e Potamotrygonidae, na última das quais se encontram as raias de água doce.
TUBARÃO - BALEIA
O maior de todos os tubarões e o maior peixe vivo conhecido, o tubarão-baleia constitui um dos mais comoventes espetáculos nos oceanos. O seu tamanho colossal e grande boca o tornam facilmente reconhecível, podendo ser visto perto da superfície em muitas águas tropicais ou subtropicais do mundo inteiro.
Os tubarões-baleia alimentam-se principalmente de plâncton, embora também comam regularmente cardumes de pequenos peixes e lulas.
Ao contrário dos tubarões-frade, que simplesmente filtram enormes quantidades de água enquanto nadam, os tubarões-baleia sugam ativamente as suas presas antes de filtrá-las com eficácia. Já foram observados se alimentando em grupos em lugares com grande concentração de algum determinado tipo de alimento.
Aparecem regularmente nos mesmos locais e determinadas épocas do ano, provavelmente para aproveitarem o florescimento regular de plâncton e certos acontecimentos, como a desova dos corais. Por esta razão, tornaram-se o centro de uma grande indústria de ecoturismo em algumas partes do mundo, principalmente na costa ocidental da Austrália, onde os mergulhadores fazem fila para ter a oportunidade de nadar junto com estas dóceis criaturas.Os tubarões-baleia estão protegidos por lei em alguns países, mas são caçados em outros, principalmente em Taiwan e Filipinas.Mais de 100 tubarões são mortos anualmente somente em Taiwan, o que levanta sérias preocupações quanto ao futuro de um peixe que cresce lentamente e que demora para atingir a maturidade.
Tamanho Máximo: Incerto, mas provavelmente até os 20 metros / mais de 12.000 kg.
Distribuição: Todos os mares temperados quentes e tropicais, exceto o Mediterrâneo. É possível que seja um animal altamente migratório.
Dieta: Zooplâncton, pequenos peixes, lulas.
Reprodução: Vivíparo. Número de crias variado; um exemplar em Taiwan continha mais de 300 fetos, o maior número encontrado em um tubarão.
BOTO COR DE ROSA
Ocorre na América do Sul, na bacia do Orenoco e Amazonas. O maior comprimento registrado é de 2,50m, e o peso pode ultrapassar 160kg. Uma das características são os pêlos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil.
A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos.
Basicamente é um animal solitário.
Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos. A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm.
A duração de lactação ninguém tem certeza mas, um indivíduo foi encontrado mamando um ano depois de seu nascimento. População desconhecida, a ameaça deste golfinho são as redes de pesca, caça, a poluição, a destruição do hábitat natural. Sua carne não é apreciada mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.
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